5.1.5.1 Produções dos Alunos sobre Falácia
Os estudantes, após os estudos teóricos a respeito da falácia, elaboraram o seguinte:
Produção 12:
Falacias são discursos/ argumentos que se passam por verdadeiros, porém não são.
Exemplo:
Os espantalhos são usados para imitar e parecerem-se com seres humanos,
assim, eles espantam corvos e outros pássaros,
deste modo, todos os espantalhos espantam todos os corvos e os outros pássaros.
(Andrew Ricardo Almeida Goncalves, 8º Ano, Turma 81, 14 anos)
Produção 13:
A falácia é um tipo de argumento utilizado com a má intenção de parecer rigoroso e correto, Mas, quem usa a falácia, geralmente, omite algumas informações, bem como, conclui errado, com base em seus próprios interesses e intenções.
Exemplo:
Meu pai e gaúcho,
mas não gosta de chimarrão,
logo, meu pai não é um verdadeiro gaúcho.
(Kevin Gabriel Coimbra Leitão, 8º Ano, Turma 81, 14 anos)
Produção 14:
A Falácia consiste em atribuir as características próprias de determinados elementos do discurso, ao todo que será integrado no final. Mas, no final, essa integração é inexata, falsa ou mentirosa.
Exemplo:
João é o craque do time,
sua habilidade é a maior dentre os jogadores e nenhum time tem um jogador parecido com ele.
João vai jogar a partida. Então, o seu time vencerá.
(Kaua Camargo Paredes, 8º Ano, Turma 81, 14 anos)
Produção 15:
Falacias são argumentos que tem a aparência de sérios e verdadeiros, mas não são.
Exemplo:
O namorado de minha amiga a traiu;
na verdade, muitos namorados de minhas amigas traíram elas, inclusive o meu me traiu.
Os homens não prestam.
(Eduarda Rodrigues da Silva, 8º Ano, Turma 81, 14 anos)
Produção 16:
A falácia é um tipo de argumento utilizado com a intenção de favorecer quem está argumentando. Assim, como ela não busca o rigor do pensamento lógico, ela é falsa.
Exemplo:
Um carioca me roubou;
outro, também carioca, roubou meu amigo.
Todos os cariocas são ladrões.
(Pablo Zanatta Goncalves, 8º Ano, Turma 81, 14 anos)
Produção 17:
Falacia é um raciocínio que parece lógica verdadeira, porém existe, nele, uma falha que o faz ser falso exemplo: a conclusão é falsa, normalmente.
Exemplo:
Meu irmão é burro.
Os amigos dele também são burros.
Então, todos os meninos daquela faixa etária são burros.
(Ana Clara Oliveira de Carvalho, 8º Ano, Turma 81, 14 anos)
Produção 18:
A falácia não pode ser considerada uma forma lógica de pensar, nem pode ser chamado de argumento, porque não é nem lógica, nem argumento, porque não é rigorosa e é falsa.
Exemplo:
Meu amigo é paulista, e ele joga muito bem futebol.
Muitos paulistas jogam bem futebol.
Então, significa que todos paulistas jogam bem no futebol.
(Eduardo Wendel Lobato, 8º Ano, Turma 81, 14 anos)
Produção 19:
Falácia é, por exemplo, falar ou fazer alguma coisa e fazer ela parecer verdadeira. Mas, na real ela não é.
Exemplo:
Eu só tiro notas ruins.
Os meus colegas, também.
Conclusão: toda a minha turma é de burros.
(Manuella Menezes de Mattos, 8º Ano, Turma 81, 14 anos)
Produção 20:
Falacia são afirmações que se apresentam na forma de um silogismo. Parecem lógicas e verdadeiras, porém a conclusão não decorre das premissas, e, por isso, ela é sempre falsa e má intencionada.
Exemplo:
Gustavo Lima gosta de tomar uma cachaça antes dos shows,
assim como Leandro também toma.
Então todos os cantores de sertanejos são alcoólatra.
(Beatriz de Morais Amorim, 8º Ano, Turma 81, 14 anos)
Vê-se que os alunos entenderam muito bem a tentativa sempre escamoteada de a falácia, que é sempre falsa, colocar-se como uma verdade.
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